Prezados Corretores e Corretoras de Seguros,
Aprendi que na vida sindical se
defende a classe, o coletivo, e que jamais devem ser colocados interesses
pessoais à frente da coletividade e procurando sempre ser democrático nas
decisões. Estamos vendo e participando como sociedade organizada, em todo o Brasil,
dos movimentos populares que estão indo às ruas exigir transparência e o melhor
uso com o dinheiro público por parte da classe política e de nossos
governantes.
Assumi o SINCOR/PA por decisão
judicial com a certeza de que a minha gestão - ainda que interina – será
transparente, pelo princípio básico de que os meus atos devem ser pautados pela
defesa da classe, independentemente de questões políticas menores.
A determinação judicial a mim imposta
traz, entre outras, a necessidade de publicar todos os atos de minha gestão.
Pelo que entendi, será necessária a apresentação dos balanços financeiros de
2015 (janeiro e fevereiro) em que os destinos do SINCOR/PA estiveram sob a
responsabilidade da diretoria afastada pela Justiça.
É de se analisar com atenção as
despesas realizadas e em particular as rubricas de ajuda financeira em favor da
sra. Diretora Primeira Secretária, da sra. Diretora Primeira Tesoureira e por
fim a do sr. Diretor Presidente, sem contar com a assunção pelos cofres da
entidade do pagamento de despesas de telefone e plano de saúde familiar deste
último.
Tais despesas impactaram as combalidas
finanças da entidade em aproximados R$ 10.000,00 (Dez mil reais) mensais, razão
pela qual tomei urgente decisão em determinar o seu CANCELAMENTO em prol do
reequilíbrio orçamentário de nosso SINCOR/PA, que tem como previsão
orçamentária para 2015 receitas médias mensais em torno de R$ 30.000,00 (Trinta
mil reais). A título de informação, o corte significará a economia de
aproximados dois meses de salários dos seus colaboradores.
Pessoalmente entendo que não pode uma
entidade se manter com aproximadamente 35% (Trinta e cinco por cento) de sua
receita comprometida com gastos tão concentrados, em detrimento de outras
prioridades que o nosso mercado tanto almeja.
O balanço patrimonial de 2014 ainda
está em fase de finalização, mas as informações preliminares demonstram que na
maioria do exercício fiscal a gestão deposta judicialmente conduziu a entidade
ao fechamento de contas com resultados NEGATIVOS.
Por que razões?
O SINCOR/PA merece respeito e
transparência!
Júnior Linhares, administrador do SINCOR/PA por decisão judicial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário