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segunda-feira, 27 de abril de 2015

O SINCOR/PA merece respeito e transparência!

Prezados Corretores e Corretoras de Seguros,


Aprendi que na vida sindical se defende a classe, o coletivo, e que jamais devem ser colocados interesses pessoais à frente da coletividade e procurando sempre ser democrático nas decisões. Estamos vendo e participando como sociedade organizada, em todo o Brasil, dos movimentos populares que estão indo às ruas exigir transparência e o melhor uso com o dinheiro público por parte da classe política e de nossos governantes.

Assumi o SINCOR/PA por decisão judicial com a certeza de que a minha gestão - ainda que interina – será transparente, pelo princípio básico de que os meus atos devem ser pautados pela defesa da classe, independentemente de questões políticas menores.

A determinação judicial a mim imposta traz, entre outras, a necessidade de publicar todos os atos de minha gestão. Pelo que entendi, será necessária a apresentação dos balanços financeiros de 2015 (janeiro e fevereiro) em que os destinos do SINCOR/PA estiveram sob a responsabilidade da diretoria afastada pela Justiça.

É de se analisar com atenção as despesas realizadas e em particular as rubricas de ajuda financeira em favor da sra. Diretora Primeira Secretária, da sra. Diretora Primeira Tesoureira e por fim a do sr. Diretor Presidente, sem contar com a assunção pelos cofres da entidade do pagamento de despesas de telefone e plano de saúde familiar deste último.

Tais despesas impactaram as combalidas finanças da entidade em aproximados R$ 10.000,00 (Dez mil reais) mensais, razão pela qual tomei urgente decisão em determinar o seu CANCELAMENTO em prol do reequilíbrio orçamentário de nosso SINCOR/PA, que tem como previsão orçamentária para 2015 receitas médias mensais em torno de R$ 30.000,00 (Trinta mil reais).  A título de informação, o corte significará a economia de aproximados dois meses de salários dos seus colaboradores. 

Pessoalmente entendo que não pode uma entidade se manter com aproximadamente 35% (Trinta e cinco por cento) de sua receita comprometida com gastos tão concentrados, em detrimento de outras prioridades que o nosso mercado tanto almeja.

O balanço patrimonial de 2014 ainda está em fase de finalização, mas as informações preliminares demonstram que na maioria do exercício fiscal a gestão deposta judicialmente conduziu a entidade ao fechamento de contas com resultados NEGATIVOS. 

Por que razões?

O SINCOR/PA merece respeito e transparência!


Júnior Linhares, administrador do SINCOR/PA por decisão judicial.



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