Quando
se trata de mulheres, a palavra chave é ser multitarefa, certo? Desculpas e
mitos à parte, é possível, sim, ser mulher e executiva ao mesmo tempo. Em um
bate papo com o CQCS, a gerente da filial Lapa da Yasuda Marítima, Camila
Callegher, conta sua história e prova que, assim como para os homens, o segredo
do sucesso é a competência.
Com 17 anos no
mercado segurador e trabalhando há 11 anos na Yasuda Marítima, Camila aponta
que apesar do crescimento no mercado de trabalho, acredita que ainda há um
déficit no número de mulheres em cargos de comando. Confira.
CQCS: Quais
atividades você desempenha na sua área de atuação?
Camila
Callegher: Atendimento em geral aos Corretores de seguros em todos os produtos
da cia. Visita e treinamento a Corretores. Além de treinamento e formação da
minha equipe.
CQCS:
Existem habilidades que você considera diferenciais a favor da mulher na sua
área de atuação?
CC: Habilidade
de se relacionar com pessoas e capacidade de lidar com muitas e diferentes
tarefas
CQCS:
Conhece muitas mulheres que lideram setores dentro da sua área de atuação?
CC: Com
certeza. Minha chefe é mulher e tenho pares (gestoras de outras filiais)
mulheres. Fora da cia também conheço mulheres. E muitas!
CQCS: Você
concilia outros papéis (como esposa, mãe, entre outros) com o papel de
executiva?
CC: Esposa
ainda não. Estou a caminho. Me caso em breve. Mas sou dona de casa, filha,
madrinha, tia, irmã, amiga… e tudo isso também exige muito.
CQCS: Você
gostaria de fazer algum comentário à respeito do dia da Mulher?
CC: Sou
suspeita em falar sobre atuação das mulheres. 100% da equipe da Lapa é composta
por mulheres. Mesmo nós mulheres crescendo cada vez mais no mercado de
trabalho, acredito que ainda haja uma desigualdade. Por esse motivo, nós
mulheres, estamos buscamos o tempo todo nos superar, buscando mais
autoconhecimento, sendo mais flexíveis as mudanças, sendo mais empáticas, mais
polivalentes e mais pró ativas. Com todos esses atributos, nós somos
capacitadas para assumir cargos executivos de grandes empresas. Isso é ser
mulher no século XXI.
Fonte:
CQCS.